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Aloysio Nunes pede que Maduro não use atentado para ampliar repressão

  • Foto do escritor: Reginaldo De Souza Dias
    Reginaldo De Souza Dias
  • 10 de ago. de 2018
  • 1 min de leitura

O ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes, disse hoje (9) esperar que o atentado contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, seja apurado de “maneira isenta e não seja um pretexto para o recrudescimento da repressão à oposição”.

“Achei estranho que, minutos depois do atentado, o presidente Maduro já tenha descoberto quem era o grande autor intelectual atribuindo essa responsabilidade ao presidente [Juan Manuel] Santos, o que me parece algo bizarro”, disse Nunes em entrevista, após a primeira Reunião do Diálogo Político-Militar Brasil-Chile, no Palácio Itamaraty.



No domingo (5), Maduro afirmou que o chefe de governo da Colômbia, Juan Manuel Santos, estaria por trás do suposto atentado que sofreu no sábado (4) em um ato público com militares em Caracas.


O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, recomendou que o órgão examine a possibilidade de criação de uma comissão de especialistas internacionais para investigar o suposto atentado contra Maduro. Em declaração à imprensa, ao lado do chanceler chileno Roberto Ampuero; do ministro da Defesa, Joaquim Silva e Luna; e do ministro de Defesa Nacional do Chile, Alberto Espina Otero, Nunes reiterou que a posição dos países é que a situação da crise política da Venezuela deve ser resolvida pelos próprios venezuelanos de “maneira negociada, democrática e constitucional”.


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