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Condenado, segurança que matou jovem no Extra não podia ser vigilante

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  • 18 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

O segurança Davi Amâncio, que matou o jovem Pedro Henrique Gonzaga em uma unidade do supermercado Extra na última quinta-feira (15) não poderia estar trabalhando como vigilante. As informações são do Fantástico, da TV Globo.

Davi já foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por lesão corporal depois de agredir uma ex-companheira. A mulher relata que, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu em frente aos seus filhos com vários socos no rosto.

De acordo com a lei, por conta da condenação, Davi não poderia trabalhar como vigilante. Ele fez o curso para se tornar segurança em maio de 2017 e foi contratado no mesmo ano. Sua condenação foi dada alguns dias depois da contratação.

A Polícia Federal afirma que a documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem, que estava previsto para maio de 2019. A PF afirma não ter como saber se, neste meio-tempo, algum vigilante que fez o curso foi condenado.

Advogado da empresa de segurança Groupe Protection, André França afirma que a checagem de ficha criminal é responsabilidade da PF. Afirma, ainda, que Davi permanece na empresa, mas está afastado até a investigação terminar.

Após pagamento de fiança de R$ 10 mil, Davi foi solto e deverá responder em liberdade pelo crime de homicídio culposo, quando não é intenção de matar.

Ainda no dia do ocorrido, o Extra lançou nota repudiando o ato:

"A rede esclarece que repudia veemente qualquer ato de violência em suas lojas. Sobre o fato em questão, a empresa já abriu uma investigação interna e constatou de forma inicial que se tratou de uma reação a tentativa de furto a arma de um dos seguranças da unidade da Barra da Tijuca.

Após o indivíduo ser contido pelos seguranças, a loja acionou a polícia e o socorro imediatamente. A empresa já abriu um boletim de ocorrência e está contribuindo com as autoridades para o aprofundamento das investigações."


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