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Ex-presidente que dá nome a CT do Flamengo não segura lágrimas: "Eu estou chorando todo dia&quo

  • Foto do escritor: Reginaldo De Souza Dias
    Reginaldo De Souza Dias
  • 14 de fev. de 2019
  • 2 min de leitura

A notícia do incêndio no Ninho do Urubu, na última sexta-feira, soou como uma bomba no telefone de George Heal. Era sua secretária ligando para lhe acordar e dar a notícia da tragédia, que matou 10 jogadores das categorias de base do Flamengo e deixou o futebol brasileiro de luto. O ex-presidente do Flamengo, que foi o responsável pela compra do terreno em 1984 e dá nome ao centro de treinamento do clube, ainda não consegue acreditar.

Helal esteve no CT na semana passada, no primeiro dia da transferência do futebol profissional para os campos do novo módulo. Acompanhado de dois beneméritos do clube, almoçou no restaurante do Ninho um dia antes do temporal que atingiu o Rio de Janeiro. Aos 87 anos, o ex-presidente rubro-negro está abalado e lamentou a tragédia:

– Muito triste, estou chorando todo dia. Não dá nem para ver. Foi algo terrível para as famílias. Quando adquiri o terreno em 84, foi feito para base. O Márcio Braga que colocou meu nome em 88 pelo empenho que fazíamos pela base. Para mim, a base sempre foi importante, fomos campeões mundiais com oito atletas da casa. Lamentavelmente essa fatalidade está estragando tudo.

Helal não faz parte da diretoria mais, mas segue próximo da política do clube e se colocou à disposição para ajudar. O ex-presidente também se mostrou confiante de ver o CT aberto novamente para as categorias de base após a Justiça determinar a interdição parcial do Ninho do Urubu para crianças e adolescentes.

– Tenho certeza que o Flamengo vai cumprir as exigências, e o CT voltará a funcionar normalmente, se Deus quiser.

O Corpo de Bombeiros, por exemplo, notificou o Flamengo para apresentação de um novo projeto de segurança contra incêndio e pânico no CT, além da manutenção dos dispositivos já existentes.

A estátua de George Helal, inaugurada em 2014, virou uma espécie de memorial pelas vítimas da tragédia na entrada do CT. Nos últimos dias, torcedores rubro-negros e até de rivais têm levado homenagens pelos garotos que perderam suas vidas, como por exemplo faixas, bandeiras, camisas, flores, terços, cartas, entre outros objetos.

Fonte:G1


 
 
 

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