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Missionário morto "cometeu um erro", disse T N Pandit

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  • 28 de nov. de 2018
  • 1 min de leitura

Tribo isolada matou missionário que tentou se aproximar (Reprodução/Survival International)

Uma das poucas pessoas a ter contato com a tribo que vive isolada na Ilha Sentinela do Norte, em arquipélago indiano, afirmou que o missionário morto “cometeu um erro” e “pagou com a própria vida” ao insistir na proximidade com o grupo. Segundo a BBC, o antropólogo indiano T N Pandit visitou a ilha em uma expedição do governo em 1991.

“Fico muito triste pela morte deste rapaz que veio da América. Mas ele cometeu um erro. Teve chance suficiente para se salvar. Mas insistiu e pagou com a vida”, disse Pandit sobre o norte-americano John Allen Chau, de 27 anos, morto a flechadas pelos aborígenes.

Agentes da polícia indiana não conseguiram resgatar o corpo do jovem. Segundo relatos, membros da tribo teriam arrastado e enterrado seu corpo na praia. Os agentes tentaram se aproximar da ilha, mas desistiram após perceberem que um grupo de homens munidos de arcos e flechas os aguardava na costa.

Sobre o seu encontro com os aborígenes, Pandit relata ter vivido momentos de tensão.

“Quando eu estava distribuindo cocos, me distanciei um pouco do resto do grupo e comecei a me aproximar da praia. Um garoto sentinela fez uma cara engraçada, pegou uma faca e sinalizou para mim que cortaria minha cabeça. Chamei imediatamente o barco e parti em retirada”, comentou.

Para ele, o gesto do garoto foi significativo: “Ele deixou claro que eu não era bem-vindo.”


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